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O primeiro erro do ano – “Ele é humano!”

Perder a corrida, liderando mais de 90% da mesma, e na última volta, com um erro indiscutível. É algo grande, traumático. Principalmente para um piloto que cometeu mais erros do que esperava no ano anterior.

Entretanto, algo mudou. O garoto veloz, que carregava o peso de reacender o interesse alemão pela Formula1, as comparações com o mais bem sucedido piloto da história, e o rótulo de “futuro campeão”, já não existe mais. Apesar de ele dizer “nada mudou depois do título”, quem responde à pergunta já não é a mesma pessoa, não foi o “próximo Schumacher” quem respondeu, foi o atual Vettel.

A mudança ficou evidente nas seis primeiras provas, deixando de vencer somente uma, quando a estratégia não foi a mais eficiente. Corridas diferentes. Situações diferentes. Fosse defender um carro mais veloz. Competir com uma estratégia diferente, precisando fazer “qualifying laps” ou poupar pneus. Ele correspondeu sempre, acima das expectativas.

Foi somente no sétimo Grand Prix que Sebastian Vettel cometeu seu primeiro erro considerável, o primeiro que teve importância a ponto de perder uma posição. Uma vitória, na última volta. Uma grande derrota…? Depende do ponto de vista.

Vettel não bateu, não deixou de pontuar, de fato, marcou muitos pontos. Talvez o maior receio da concorrência seja o resultado dos erros de Vettel/RBR: 2º lugar. Quando erraram a estratégia na China, Vettel terminou em segundo, assim como no Canada, com o erro de Sebastian.

Com ao menos 5 pilotos brigando por vitórias, o segundo lugar ainda garante boa quantia de pontos e não é menosprezado por ninguém. Ou será que Hamilton e Alonso não adorariam ter completado a corrida nesta posição? No fim das contas a vantagem de Vettel no campeonato aumentou.

Por outro lado, neste tipo de situação, os números não dizem tudo. O erro de Sebastian não foi fruto de falta de concentração, não foi uma “dormida” em uma corrida fácil. Foi um erro provocado, um erro sob pressão. Por mais que o fato de ter sido Button quem conseguiu “quebrar” Vettel (mesmo Alonso e Hamilton já tendo tentado) me intrigue, isto será ignorado por hora.

É aceitável que um campeão sucumba à pressão por algumas vezes durante a carreira. É mais aceitável ainda no começo da carreira, com pouca idade. Entretanto, é um tipo de erro que pode desencadear outros.

A dúvida do momento é: será que Vettel já está livre de todos os fantasmas que lhe assombraram na temporada passada? O que vimos nas seis primeiras corridas era só “uma casca” de confiança e controle, que pode se quebrar com erros como este? ou Seb realmente se tornou sólido o suficiente para encarar todos os desafios de uma corrida?

Quem você acha que responderá esta pergunta? Sebastian Vettel ou o ainda “próximo Schumacher”?

Categorias:Formula1
  1. 20/11/2019 às 5:40

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  2. Frank
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